segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“Band on the Run”.

Paul 353 - 1970

“Band on the Run”.

A história por trás de “Band on the Run” (tanto o disco e o tema) é um bom exemplo de como algo positivo pode sair de uma sucessão de eventos em que tudo está predestinado a falhar. O caminho para a meta foi complicado, mas o esforço valeu a pena: depois de idas e vindas com o público e da imprensa, Paul conseguiu entregar um resultado que tirou argumentos que procuram comparar a qualidade de seu trabalho solo em contraste com a sua carreira Beatle.
Tudo estava pronto para o fracasso. Em primeiro lugar, o baterista Denny Seiwell e guitarrista Henry McCullough deixou a banda logo antes de iniciar as gravações, em setembro de 1973. Então, para evitar clichês, Paul escolheu os estudios que a EMI tinha em Lagos, Nigéria. Paul e Linda foram agredidos na rua, onde eles roubaram as demos do disco, e percussionista Fela Kuti liderou uma campanha contra a banda, acusando-os de querer roubar música Africano.
Dentro deste contexto, a busca da liberdade implícita nas letras de “Band on the Run” tem sua própria dimensão. Sua metáfora da prisão é realmente a história do ónus da estrelato. No primeiro bloco, a prisão é simbólica e representa o encerramento da própria detenção. Na segunda parte, o condenado que protagoniza o assunto para baixo para nivelar a ideia de abandonar tudo e voltar a um plano terreno. Em seu final pop rock popular, a liberdade e o retorno às raízes já é um fato consumado. A galeria de personagens que perseguem a banda em fuga (o carcereiro, marinha e funebrero) traça a última paralelismo colo: os empresários da indústria.
Depois de tanto sofrimento, “Band on the Run” valeu a pena.
“Band on the Run” também pode ser encontrada nos álbuns Wings Greatest (1978) e All the Best! (1987).
Fonte: S.S. e Rolling Stone.
Por Marina Sanches – @sancmarina.

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