segunda-feira, 6 de julho de 2015

NOTICIAS BEATLES - RINGO STARR

Ringo Starr, 75 anos: veja 10 curiosidades sobre o baterista.
RINGO STARR ANIVERSÁRIO
Ringo Starr é uma personalidade diferente. Mais velho entre os quatro Beatles, o baterista é considerado, até por ele mesmo, o músico mais sortudo da face da Terra. Um cara que estava no lugar certo, na hora certa. Literalmente.
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Richard Starkey apareceu na vida de John, Paul e George por acaso, em 1960, na cidade de Hamburgo, Alemanha. Lá, fazia mais uma perna de sua turnê com os Hurricanes, enquanto os Beatles, que também estavam na cidade, chegavam ao seu limite com o temperamental baterista Pete Best. Veio o convite e Ringo fez sua estreia na banda dois anos depois, em 1962, para gravar Please, Please Me.


O restante da história, todos sabemos. Mas, provavelmente, existem alguns detalhes desses 74 anos gloriosamente vividos pelo baterista que passaram batidos pela maioria. Pensando nisso, o Terra foi atrás da biografia de Ringo e listou 10 fatos na vida do músico que você talvez ainda não conhecesse.

Infância e juventude com pouco estudo e muitos problemas
Ringo

Ringo nasceu e cresceu em Dingle, bairro humilde de Liverpool, com a mãe, Elsie, e o padrasto, Harry Graves. Passou grande parte da infância e juventude no hospital, com uma série de problemas de saúde. Assim, atrasou-se na escola e alcançou a adolescência sem mal saber ler ou escrever. A música começou a “salvar” sua vida profissional em 1957, quando começou uma banda, os The Eddie Clayton Skiffle Group, aos 17 anos.

Considerado um baterista medíocre, Ringo revolucionou jeito de tocar bateria
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Poucos sabem, mas Ringo Starr fez muito por seu instrumento na época dos Beatles. O músico foi quem popularizou a maneira de tocar bateria com a mesma proporção de força nas duas mãos e a mesma maneira de segurar a baqueta esquerda e a direita, como se fossem martelos, estilo hoje chamado de matched grip. Antes, os bateristas da época tocavam concentrando maior força na mão direita, segurando a baqueta esquerda como um palito chinês.
O matched grip é considerado um estilo importantíssimo para os bateristas de rock, pois facilita a agilidade dos movimentos e também a dosagem de força e agressividade de acordo com o ritmo e pegada de cada música.

Ringo foi o único a conseguir juntar os quatro Beatles em um álbum após o término da banda

Em 1973, o músico lançava seu trabalho de maior sucesso. Intitulado simplesmente Ringo, o álbum ganhou força por ter sido a única vez em que os quatro beatles estavam reunidos em um mesmo disco após o término da banda. Em canções diferentes, claro. George colabora na composição e produção de Photograph e You And Me (Babe); John, com a composição de I’m the Greatest e Paul colabora com You’re Sixteen e Six O’Clock.


No cinema, atuou com Marlon Brando e Frank Zappa
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Ringo in Candy
Ringo in Candy

Poucos sabem, mas a carreira de Ringo no cinema vai muito além dos filmes sem pé nem cabeça com os Beatles. Em 1968, estrelou Candy, ao lado do grande galã de Hollywood na época, Marlon Brando. Fez outros 10 longas, com destaque para 200 Motels, com Frank Zappa, O Filho do Drácula, com Harry Nilsson, e o remake para a TV de Alice no País das Maravilhas, onde interpreta a Tartaruga Falsa.
Ringo Son of Dracula
Filho de Ringo também é baterista e toca no The Who

Zek Starkey, filho de Ringo e baterista do The Who
Zek Starkey, filho de Ringo e baterista do The Who
O mais velho dos filhos de Ringo, Zak Starkey, 48, seguiu os passos do pai e também virou baterista. Para muitos, chegou até a superar seu “mestre”. Hoje, toca com a banda que teve um dos melhores bateristas de todos os tempos, o The Who. Para não envergonhar seu padrinho, Keith Moon, de quem ganhou seu primeiro kit de bateria, Zak praticou muito, inclusive tendo aulas intensivas com o pai. Ficou tão bom que, durante quatro anos, entre 2004 e 2008, dividiu suas atividades com outra grande banda inglesa: o Oasis.

Após a morte de Lennon, Ringo foi o único beatle a consolar Yoko
Ringo e Yoko
Em 8 de dezembro de 1980, a morte de John Lennon abalava e surpreendia o mundo. Com fãs inconsoláveis chorando pelas ruas de Nova York, Liverpool, Londres e tantas outras, dá para se imaginar como Yoko Ono, o grande amor da vida de Lennon, estava se sentido.
Mesmo assim, Paul e George que, dizem, tinham uma relação difícil com Yoko na época, não chegaram a procurá-la para oferecer ajuda. Ringo, em nome dos Beatles, foi o único a ir até o apartamento da viúva de John e chorar a morte de seu amigo ao lado dela.


Fonte: Terra – Via e-mail.
Por Marina Sanches – @sancmarina

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