Estejam a vontade, obrigada por estarem visitando o Blog, espero que gostem pois é sobre Beatles e Paul McCartney, Beatles juntos e carreira solo, sejam bem vindos todos que realmente amam Beatles e Paul McCartney, participem fazendo seus comentários.
Por favor por gentileza não comentem nada que possa denegrir a imagem dos Beatles e Paul, só se tiver certeza da veracidade do que comenta, do contrário por favor não o faça é proibido, se houver esse tipo de comentário será excluído, obrigada.
29 de novembro de 2001
George Harrison morre às 13h30, horário de Los Angeles. Suas últimas
palavras foram “Amem uns aos outros”. George perdeu a batalha contra o
câncer, que havia se espalhado após ter sido esfaqueado 11 meses antes,
tendo o pulmão perfurado. George Harrison, um dos homens mais geniais da
humaninade, deixou este mundo em paz e com a esperança de que podemos
ser felizes e seguirmos para um novo caminho em uma nova vida. Sua
mensagem jamais irá embora, assim como sua memória.
Thank you, George. We Love you…
Ringo Starr se reúne com fãs que fotografou há 50 anos.
Cinco fãs americanos de Beatles, que foram fotografados por Ringo
Starr durante a primeira turnê da banda nos EUA, finalmente encontraram
seu ídolo quase 50 anos mais tarde.
Os amigos se reuniram no mês passado, depois de responder o apelo do
baterista para obter informações sobre os adolescentes que ele capturou
em uma foto, no aeroporto JFK de Nova York, em fevereiro de 1964. Ringo
registrou a imagem pela janela de sua limusine na ponte George
Washington.
Suzanne Rayot, Gary Van Deursen, Robert Tot, Arlene Norbe — os quatro
com 66 anos — e Charlie Schwartz, 67, recriaram a foto com o beatle.
Matt Blender, que está escondido nas sombras do canto superior direito
da imagem original, faleceu em 2011. Eles eram estudantes de Nova Jersey
em 64 e mataram aula para assistir um show dos Beatles em Las Vegas.
O registro está na página central do livro Photograph, antologia fotográfica de Ringo lançada este mês.
História sobre como Paul McCartney teria recebido a notícia da morte de Lennon faz sucesso nas redes.
Fantic
Uma fanfic (história inventada por fãs) sobre o momento em que Paul
McCartney teria recebido a notícia da morte de John Lennon está fazendo
sucesso nas redes sociais. Postada em outubro no blog The Beatles
College, ela segue sendo compartilhada no Facebook e no Twitter.
Na narração, assinada por Anna Montenegro, Paul recebe a notícia por telefone, em uma ligação de Yoko Ono:
“John! É com o John!”
“John? O que está acontecendo, Yoko?”
“Você… Não ficou sabendo?”
“Não! O que houve? Ele está bem?”
“Um louco atirou nele!”
“E como ele está? Aonde vocês estão? Me diz, eu já chego ai, vou me arrumar!’’
“Paul… Ele morreu… Ele não aguentou, ele morreu.”
A descrição seguinte, com detalhes do suposto sentimento de McCartney
após o choque da notícia – aliado às supostas memórias, tem emocionado
os fãs. Muitos comentam que choraram, e alguns contestam a história, não
entendendo que se trata de ficção.
QUEM NÃO CONHECE A HISTÓRIA COPIEI É SÓ LER ABAIXO.
Como Paul reagiu à triste notícia.
“Paul, levanta! Atende logo esse telefone, por favor!”
Linda me cutucava. Era de madrugada. Eu sabia que o telefone estava
tocando, tocou diversas vezes, mas eu preferi ignorar, e continuar
dormindo, uma hora a pessoa que telefonava teria que desistir. Mas a
pessoa não desistiu.
Resolvi atender pelo único motivo de poder falar rápido, desligar, e
continuar dormindo. Amanhã eu precisava acordar cedo, começaria a
trabalhar em um novo projeto, e seria um dia longo e cansativo.
Estiquei o meu braço na preguiça de levantar, e peguei o telefone em cima do criado – mudo.
“Alô?” – Perguntei, e tentei me esforçar para não ficar com uma voz
de sono. No outro lado da linha, tocava uma música que eu não escutava e
muito menos cantava fazia muito tempo, All My Loving, música que
costumava me trazer boas lembranças, tornou a vir em minha mente cercada
de momentos ruins. Comecei a ficar com raiva, pois além da música no
fundo, eu ouvia muitas vozes e muito ruído. – “Alô? Isso é alguma
piada?”
“Paul? Você está me ouvindo? Paul!”
Meu coração bateu mais forte no momento em que reconheci a voz de Yoko.
“Sim, estou, fale.”
“John! É com o John!”
“John? O que está acontecendo, Yoko?”
“Você… Não ficou sabendo?”
“Não! O que houve? Ele está bem?”
“Um louco atirou nele!”
“E como ele está? Aonde vocês estão? Me diz, eu já chego ai, vou me arrumar!’’
“Paul… Ele morreu… Ele não aguentou, ele morreu.”
Eu deixei o telefone cair no chão. Por um minuto, eu fiquei cego.
Ouvia Linda me chamando no fundo, perguntando o que acontecia, mas as
palavras não saiam da minha boca. Minha mente ficou vazia. Dentro do meu
peito, parecia que tinha alguém apertando o meu coração. Fechei meus
olhos com força, tentando acordar daquele pesadelo horrível. Mas nada
aconteceu. Era real. John estava morto.
Fechei meus olhos mais uma vez, e minha cabeça se encheu de
lembranças. Tudo que eu havia vivido até agora, se passava pelos meus
olhos. Me vi correndo com Mike no quintal de casa, com meu pai sentado,
nos olhando e rindo. Vi minha mãe, com o belo sorriso dela. Me vi
sentado em um ônibus com Ivan Vaughan, que insistia para que eu fosse na
igreja local ver a banda de seus amigos se apresentar. Me vi em St
Peter’s, ao lado de Ivan, assistindo as bandas, até que a banda de seus
amigos, Quarrymen, entrou. John Lennon. Não foi a banda que me chamou
atenção, foi um membro em particular. John Lennon. Eu queria ser como
ele, agir como ele, andar com ele, ser amigo dele. “Qual seu nome?” me
lembro dele me perguntando, com aquela voz sempre num tom irônico. O
sorriso dele quando me viu tocando Twenty Flight Rock. Aquele sorriso. O
sorriso que mostrava que tinha alguém doce e gentil por trás daquela
fachada de teddy boy. Me vi na casa dele, com a sua tia me olhando com
um olhar de desaprovação. Me vi subindo as escadas que levava ao quarto
de John, o espaço aonde ele se sentia seguro. Me vi sentado na cama
dele, o ensinando a tocar violão. Me vi rindo dele, quando ele ficou de
óculos pela primeira vez na minha frente. Me vi sendo seu melhor amigo.
Me vi sentindo ciúmes de John ao lado de Stu. Me vi em Hamburgo, em um
mundo diferente. Me vi atingindo sucesso na Inglaterra. Me vi fazendo
parte da banda de maior sucesso da década de 60. Me vi nos palcos com
John, aos risos, sem ouvir nada do que os outros ou o que nós mesmos
dizíamos. Me vi já na nova casa de John, aonde ele vivia com Cynthia e
Julian. Me vi deitado na beira da piscina de John, ao seu lado, com
Julian brincando do outro lado. Me vi escrevendo músicas como Two of Us e
I’ve Got A Feeling, e dizendo para os outros que não era sobre o John,
mas no fundo, nem a mim mesmo eu convencia que não era pra ele. Me vi
sentando ao piano, discutindo com George, e com John sentado ao lado de
Yoko, apenas observando. Me vi nos Beatles pela última vez. Me vi
brigando com John publicamente, por meio de músicas. Me vi. Vi uma
figura triste, amarga e vazia. Vi um homem perdido, que sentia falta de
seu melhor amigo. Me vi criando o Wings, e fazendo sucesso. Me vi
tentando esquecer John e seguir em frente sem a sua amizade. Me vi
voltando a falar com John, e dias depois, voltando a brigar com ele
novamente. Me vi assistindo a luta de John para conseguir seu green card
para ficar morando nos EUA. Ninguém sabia, mas no fundo, eu torcia para
que ele não conseguisse. Não para a sua infelicidade, mas apenas para
ele continuar aqui, perto de mim, na Inglaterra. Vi Yoko grávida. Vi
John largando a sua carreira para criar o seu novo filho, Sean. Me vi
feliz, pois sabia que John estava feliz. Me vi sentando em casa, semana
passada, até Linda me chamar.
Linda disse que tinha alguém no telefone que queria falar comigo, mas
não quis dizer quem era. Fiquei nervoso. Era John. O nervosismo tinha
passado. Eu não conseguia acreditar, pois não nos falávamos a alguns
anos, e estávamos brigados. Foi muito prazeroso ouvir aquela voz depois
de tanto tempo, e mal eu sabia, que seria pela última vez. Ele disse ao
telefone que sentia minha falta, que queria tentar de novo, “reatar” a
nossa amizade, voltar aos palcos e aos estúdios. Disse que se sentia
preparado para voltar a ser o que era antes, e que queria a minha ajuda
para isso. Também pediu desculpa, segundo ele, “por ter sido um completo
filho da puta” e que a minha amizade nesse momento era tudo que ele
precisava.
Nessa ligação, conversamos por mais de uma hora, e eu perguntei se
ele gostaria de passar as comemorações de natal, junto comigo e minha
família. Ele recusou, e disse que no momento, aquela ligação era tudo
que eles precisavam, e que o resto, ele ia deixar a vida dizer. Acho que
ele sabia. Ele sabia que algo aconteceria. E ele não queria que eu me
envolvesse mais ainda. Ele quis falar comigo pela última vez.
Depois de um tempo em choque, me toquei que estava trancado no
banheiro do meu quarto, com Linda ao lado de fora quase chorando, sem
saber o que estava acontecendo. Me levantei, decidido a falar com ela, e
contar o que se passava.
Antes de sair do banheiro, fiquei me olhando no espelho por um bom
tempo. Meu rosto estava inchado. Fiquei pensando em Mimi, Julian, e em
Sean. Tentei não imaginar a dor que eles provavelmente estavam passando.
O mundo amanheceria sem um ídolo, sem um herói. Mimi amanheceria sem o
seu sobrinho, Sean e Julian, sem um pai. E eu? Eu amanheceria sem o meu
melhor amigo.
Na minha cabeça, uma coisinha ficava martelando, na verdade, uma
frase, que eu sabia que tinha que colocar logo em um papel. Corri,
peguei uma caneta, e anotei a frase. “And if I say I really knew you well, what would your answer be? And if I say I really loved you, and was glad you came along…” Notas Finais:
Pra quem não entendeu a parte de estar tocando All My Loving no fundo
da ligação da Yoko: quando John foi levado ao hospital depois de ser
baleado, por coincidência, a música All My Loving dos Beatles estava
tocando na recepção.
John fez essa música em resposta a um desenho que representava Yoko
como um macaco sentado em seu ombro, enfiando umas garras enormes nas
costas dele. Insinuava que ela estaria secando sua capacidade de compor.
O enorme titulo significa o seguinte: “Todo mundo tem alguma coisa
pra esconder, exceto eu e meu macaco.” Com isso, ele provavelmente
queria dizer. “Nós não temos nada a esconder, Yoko me inspira e não me
atrapalha na hora de compor boa música.” A canção é uma prova disso,
pois é um delicioso rock’n’roll, com John nos vocais principais e
acompanhando Paul no backing vocal em alguns trechos. O solo de guitarra
é impecável e insólido fica por conta da sineta de George. O titulo
original era “Come On Come On”.
23 de novembro de 1965
Os Beatles filmam os clipes de “I Feel Fine”, “Ticket To Ride”,
“Help!”, “Day Tripper” e “We Can Work It Out” no Twickenham Film Studios
em Londres.
20 de novembro de 2001
O estado de saúde de George piora. Ele é levado para a casa de seu
amigo Gavin Becker em Los Angeles para passar seus últimos dias. A única
visita permitida, além da família, era a de Ravi Shankar.