JOHN LENNON – O sonho deve continuar.
JOHN LENNON
O sonho deve continuar.
Imagine que John Lennon já não mais existe – é duro demais. John nos mostrou um mundo tão cheio de encanto, de amor e liberdade, que é impossível imaginá-lo sem ele. “Afinal, por que estamos neste mundo?” – ele costumava dizer. “Certamente não para sentir medo e dor.” Ironicamente, sua trajetória seria marcada pela violência: quando ele nasceu, no dia 9 de outubro de 1940 (Liverpool, na Inglaterra), Londres, a capital, era arrasada pela aviação alemã. Era só o começo da II Grande Gerra Mundial. 40 anos depois, em frente ao prédio onde morava, seria assassinado, ao que parece, por um beatlemaníaco(É o que foi dito na época, pois antes de assassiná-lo o mesmo pediu autografo a John). Triste ironia!
A importância de John e os Beatles tem sido discutida até hoje – e é certo que vai levar ainda algum tempo até que se possa compreender melhor tudo o que aconteceu. Seja como for, uma coisa é certa: sem eles, o mundo não seria muito diferente do que era no tempo dos nossos pais. Quando eles surgiram, em 63, tudo era regido por uma moral vitoriana: os rapazes usavam o cabelo muito bem aparado, as garotas não ousavam usar vestidos acima dos joelhos, e o namoro jamais ia além de uns beijinhos no portão. Os Beatles mudaram a ordem das coisas. Passaram a gozar tudo que era sério. A própria Rainha da Inglaterra acabou vitima das gozações de John. Foi num concerto, em 63, em Londres: “Vocês aí no fundão, podem bater palmas” – disse ele. “E vocês das poltronas, basta sacudirem as jóias.” Sua majestade encontrava-se majestosamente instalada na primeira fila de poltronas.
Com a dissolução dos Beatles, em 70, desabaram as esperanças de toda uma geração. “O sonho acabou”, John diria. Com a sua última mensagem veio mais uma vez confirmar as possibilidades de um sonho: “Nós ainda podemos mudar muita coisa. Construa o seu próprio sonho. Não espere que alguém o faça por você”.
Por Marina Sanches.
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