Encontrei quatro volumes da revista SOM 3 que é um pouco
mais de conhecimento sobre os Fab Four, sei que hoje em dia há muitos meios de
saber tudo sobre nossos amados, também sei que nem tudo que se fala é o que
realmente aconteceu, mas para se saber o que realmente aconteceu só falando com
os próprios não é mesmo, nas revistas que tenho não está informando quem
escreveu, estranho, mas não encontrei informação da pessoa que escreveu, nenhum
detalhe, mas assim mesmo compartilharei com vocês, com certeza sempre haverá
alguém interessado, pois tem muita gente como eu que mesmo tendo a internet que
pode nos fornecer informações e outros grupos e páginas que fazem isso,
gostamos de ler e saber tudo sobre Beatles, mesmo quando é reprise, digo isso
porque já fui muito criticada por grupos no Facebook por repetir postagens de
vídeos e informações sobre os Beatles, então agora posto em alguns grupos
apenas poucas informações, me dedico mais ao meu grupo e página do Facebook e agora
ao Blogger que estou adorando, onde não me criticam e só me fazem bem e sei que
gostam do que faço porque muitos me falam coisas maravilhosas, muito obrigada, espero
que curtam mais esses conhecimentos que estou compartilhando agora.
A revista fala de
alguns discos e das músicas quem tocou, quem foi o vocalista e tudo mais,
detalhes de cada música, por isso será postado junto o vídeo da música a que se
refere o comentário e os detalhes ok, e um pouco
sobre os Beatles, então compartilharei como o livro em partes ok, é melhor para
vocês acompanharem, não da para escrever tudo em um dia.
Essas foto são da capa e do pôster da revista.
REVISTA SOM 3
1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
PARTE 1
A SEPARAÇÃO DE QUATRO GÊNIOS.
- Ali não há nada de música dos Beatles. É sempre John e a
Banda, Paul e a Banda, George e a Banda...E eu gostei muito de trabalhar assim.
A declaração, referente ao chamado Álbum Branco, é de John
Lennon. Foi feita durante uma entrevista, anos depois do lançamento do LP,
primeiro álbum duplo dos Beatles. Era também o LP de estréia do selo Apple que,
até então, só havia editado o compacto ‘Hey Jude/Revolution”, cerca de 3 meses
antes.
Tão controvertido quanto os trabalhos anteriores (Sgt.
Pepper, Magical Mystery Tour), o álbum The Beatles (e não Álbum Branco, como
ficou conhecido) foi gravado de maio a outubro de 1968. As gravações não foram
muito tranqüilas e já prenunciavam o fim: começavam as crises que levariam à
ruptura de um dos maiores fenômenos da música contemporânea.
Chegou a acontecer mesmo uma separação dos Beatles,
pois Ringo deixou o grupo, aborrecido
com as criticas de Paul a seu estilo de tocar. Alguns dias depois, porém, ele
voltou, pois os três pediram, repetindo incessantemente que ele era o melhor
baterista do mundo.
Mas os problemas não acabavam aí. Desde a morte do empresário
Brian Epstein, ocorrido no ano anterior, que o grupo estava meio órfão, Paul
atuando como líder, mas isso não era suficiente e estavam todos baratinados.
Sem Brian , também a parte financeira da Apple estava mal administrada. E o
pior é que quatro parceiros musicais se viram na obrigação de atuarem também
como sócios de uma empresa. E nisso, eles não eram bons. Mas mesmo sobre a
contratação de um novo empresário para a firma houve divergências: Paul queria
seu futuro sogro, Lee Eastman, e John, Allen Klein.
O fato é que na hora de gravar e editar o LP ninguém estava
muito entusiasmado, mas havia um contrato a cumprir com a EMI. O resultado é
bem diversificado, mas em termos de
qualidade, é homogênio. E apenas reforça o que já sabemos: só gênios podem
conseguir que um trabalho desleixado resulte num produto do nível do Álbum
Branco.
A diversidade das faixas também atesta a genialidade dos
Beatles: conseguem passar do rock pesado “Helter Skelter” às baladas
“Blackbird” e “Mother Nature’s Son”, via Hollywood “Good Night” em contraste
com a loucura de “Revolution 9”.
Foram gravadas cerca de 40 faixas, a maioria das quais,
composta durante a viagem à Índia, quando estiveram com Maharishi Mahesh Yogi
(“homenageado” por John em “Sexy Sadie”). Algumas foram, então, eliminadas,
entre as quais, “What’s the New Mary Jane”, que seria lançada em compacto, mas
continua inédito até hoje. Restaram 31:4 de George, 1 de Ringo e 26 assinadas
por John e Paul. Apenas assinadas, pois não compuseram juntos (com exceção de “Birthday”).
Em geral, o autor é aquele que faz os vocais principais. Na verdade, cada um
fez o que quis nesse disco. E, como sempre, acertou.
A capa branca é uma compensação à parafernália dos últimos
trabalhos e traz apenas o titulo do LP em relevo. Dentro, os títulos das faixas
e uma foto preto e branco de cada um. Como encartes, as mesmas fotos em cores e
um pôster com uma colagem que já foi chamada de “versão visual de Revolution
9”. Do outro lado do pôster, as letras. É ver ouvir e conferir mais uma vez:
Beatles 4 ever.
The Beatles (Álbum Branco)
Inglaterra: 22/11/68; Estados Unidos: 25/11/68; Brasil:
12/68
Lado 1:
1.“Back in
the U.S.S.R.”
2.”Dear
Prudence”
3.”Glass
Onion
4.”Ob-La-Di,
Ob-La-Da”
5.”Wild
Honey Pie”
6.”The
Continuing Story of Bungalow Bill”
7.”While my
Guitar Gently Weeps”
8.
“Happiness Is a Warm Gun”
Lado 2:
1.”Martha
My Dear”
2.”I’m So
Tired”
3.”Blackbird”
4.”Piggies”
5.”Rocky
Racoon”
6.”Don’t
Pass Me By”
7.”Why
Don’t We Do It in the Road?”
8. “I Will”
9.”Julia”
Lado 3:
1.”Birthday”
2.”Yer
Blues”
3.”Mother
Nature’s Son”
4.”Everybody’s
Got Something so Hide Except Me and My Monkey”
5.”Sexy
Sadie”
6.”Helter
Skelter”
7.”Long,
Long, Long”
Lado 4:
1.”Revolution”
2.”Honey
Pie”
3.”Savoy
Truffle”
4.”Cry Baby
Cry”
5.”Can You
Take Me Back”
6.”Revolution
9”
7.”Good
Night”
OBS: Na gravação do Álbum Branco (White Album) Ringo Starr saiu temporariamente da banda após uma briga, então Paul tocou também a bateria em duas músicas “Back in the U.S.S.R. e Dear Prudence”.
OBS: Na gravação do Álbum Branco (White Album) Ringo Starr saiu temporariamente da banda após uma briga, então Paul tocou também a bateria em duas músicas “Back in the U.S.S.R. e Dear Prudence”.
“Back in
The U.S.S.R.”
(Lennon/McCartney)
John
Lennon: Baixo de seis cordas e backing vocal
Paul McCartney: Guitarra solo, piano, bateira, backing vocal e
vocais principais
George
Harrison: Baixo e backing vocal.
O titulo da música de abertura do LP faz uma referência a
“Back in the USA” (que seria de volta aos EUA), de Chuck Berry. Só que os
Beatles estão “voltando” à Rússia. Logo depois que o avião que abre a faixa
acaba de aterrisar, começa um autêntico rock ‘n’ roll, também com a marca de
Chuck Berry, temperado pelo estilo de Paul nos vocais principais, numa citação
dos Beach Boys. Enfim, é tudo uma gostosa paródia. Paul também fica no piano e
guitarra solo. John e George fazem o corinho e, pela primeira vez na história
do grupo, George está no baixo. Para completar, palmas marcam o ritmo, recurso
que eles não usavam desde os idos de 64. Terminando, o som do avião usado de
fundo em alguns momentos durante a faixa, toma conta do espaço outra vez, e
desaparece dentro da faixa seguinte.
Na gravação do Álbum Branco (White Album) Ringo Starr saiu
temporariamente da banda após uma briga, então Paul tocou também a bateria em duas
músicas “Back in the U.S.S.R. e Dear Prudence”.
Parte 2
“Dear
Prudence”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Guitarra solo, pandeiro, vocais principais e
backing vocal.
Paul McCartney: Baixo, piano, flugelhorn(um tipo de
trompete), bateria e backing vocal.
George
Harrsion: Viiolão e backing vocal.
Mal Evans: Pandeiro
Assim que o avião da faixa anterior desaparece, surge o som
persistente do violão de George, que ficará no fundo da canção até o fim. O
começo é suave, mas, aos poucos, o arranjo vai se complicando, com Paul no
piano, baixo e flugelhorn, acompanhado por uma batida complexa. Os vocais
principais são várias vozes de John Lennon, e, no fundo, os outros três fazem
um belo coro. Algumas pessoas acham que “Dear Prudence”, na verdade, são duas
canções mixadas: um rock e uma balada. Isso nunca foi confirmado, mas o
resultado final é muito bonito. Quem escreveu foi John, para Prudence Farrow,
irmã da atriz Mia Farrow (O Bebê de Rosemary, Sonhos Eróticos de uma Noite de
Verão), durante a visita à Índia. Prudence estava lá e passava o dia meditando,
apesar dos convites do Beatle para outras atividades.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
REVISTA SOM 3
1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO
Parte 3
“Glass
Onion.”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Violão e vocais (solo)
Paul McCartney: Baixo, piano e flauta.
George Harrison: Guitarra solo
Ringo Starr: Bateria e pandeiro
Músicos de estúdio: Orquestra.
John escreveu essa letra meio absurda em resposta, aqueles
que tentam interpretar os versos dos Beatles e acabam inventando coisas que os
quatro não tinham sequer imaginado. Numa entrevista, ele comentou:
John – “Estou cansado de ouvir esse blábláblá sobre o
Sargent Pepper, tipo ‘plante uma bananeira, ouça o disco de trás para frente e
você vai descobrir seus significados mais profundos’. Há pouco tempo vi um cara
dizer na televisão que “Lucy int the Sky With Diamonds” e “A Little Help Fromm
y Friends” foram feitas para promover drogas. E não é nada disso nunca pensamos
nisso quando fizemos a músicas.
Quem tentar ler as entrelinhas de “Glass Onion”, portanto,
vai entender cada vez menos as palavras de John e Paul. Há referências a outras
letras “misteriosas”: “Strawberry Fields Forever”, “Fixing a Hole”, “The Fool
on the Hill”, “Lady Madonna” e “I’m the Walrus”, John termina seu deboche aos
“beatle-intérpretes” com a frase “well, here’s another clue for you all: the
walrus was Paul”, ou seja: “aqui está mais uma pista pra vocês todos: a morsa era
Paul”. O que, certamente, não esclarece absolutamente nada.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 4
“Ob-La-Di, Ob-La-Da”
(Lennon/McCartney)
John
Lennon: Maracas e backing vocal.
Paul McCartney: Piano, baixo e vocais principais.
George
Harrison: Violão e backing vocal.
Ringo Starr: Bateria.
Músicos de estúdio: Metais.
Uma das faixas que fez mais sucesso no Brasil, “Ob-La-Di,
Ob-La-Da” é a incursão pioneira dos Beatles pelo reggae, muitos anos antes da
moda atual. Paul está no piano e faz os vocais principais, acompanhado por John
e George. Os metais são usados num estilo jamaicano que se tornaria muito
popular uns dez anos depois. Portanto... mais uma vez, os quatro estavam anos à
frente. Paul tinha um amigo jamaicano chamado Jimmy Scott que usava muito a
expressão “ob-la-di, ob-la-da life goes, on, bra” (“life goes on” quer dizer a
vida continua; e ob-la-di, ob-la-da, provavelmente, é invenção de Jimmy Scott,
não significa nada além de uma palavra gostosa de se ouvir e falar). Jimmy
tinha, inclusive, uma banda chamada Jimmy Scott and his Ob-La-Di, Ob-La-Da
Band. Paul, não satisfeito em usar a expressão do amigo, deu-se ao luxo de entrar
na música de seu país, compondo um
reggae. Ele quis lançar a faixa em compacto, mas John e George vetaram.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 5
“Wild Honey
Pie”
(Lennon/McCartney)
Paul McCartney: Guitarras, bateria e todos os vocais.
Como se vê, esse é o bloco-do-eu-sozinho de Paul McCartney.
Ele compôs e gravou fazendo os vocais, tocando guitarra solo, baixo, violão e
bateria. A idéia de fazer a gravação surgiu ainda na Índia, e a intenção era
realizar apenas um trabalho experimental e não editá-la. Mas Patti Harrison (ou
Jane Asher, namorada de Paul: nesse pondo, há divergência entre os biógrafos)
gostou tanto, que resolveram lançar um trechinho da gravação. O resto continua
inédito.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 6
“The
Continuing Story Of Bungalow Bill”
(Lennon/McCartney)
John
Lennon: Viloão, órgão e vocais principais.
Paul
McCartney: Baixo e backing vocal
George
Harrison: Violão e backing vocal
Ringo Starr: Bateria, pandeiro e backing vocal
Yoko Ono: Vocalização
Chris Thomas: Melotrom
Coro: inclui Yoko Ono e Maureen Starkey
Uma musiquinha alegre de John Lennon, que está nos vocais
principais, com um corinho de “crianças”: “al the children sing” quer dizer
“todas as crianças cantam” e aí entra o coro do qual participam Yoko e Maureen.
Aliás, a voz de Yoko é melhor dublando vozes infantis do que tentando cantar de
verdade. Ela também faz vocalizações e canta sozinha uma frase no terceiro
verso (“not when He looked so fierce”). Foi a única vez que sua participação
foi admitida num disco dos Beatles, com exceção de alguns corinhos. O
assistente Chris Thomas também participa, tocando melotrom no fim. A faixa
acaba em palminhas e o grito “Eh up” de John Lennon marca a entrada da canção
seguinte.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 7
“While My
Guitar Gently Weeps”
(George
Harrison)
John
Lennon: Violão, órgão, vocalização
Paul McCartney: Baixo, piano, vocalização
George Harrison: Violão, guitarra solo e vocais principais
Ringo Starr: Bateria, castanholas e pandeiro
Eric Clapton: Guitarra solo
A primeira das quatro faixas de George incluídas no álbum
traz um convidado especialíssimo: seu amigo Eric Clapton dá um pequeno show de
virtuosismo, principalmente no fim da música.
George tinha abandonado os instrumentos orientais, pelo
menos nesse álbum, pois acabara de lançar a orientalíssima trilha sonora de
Wonderwall (inédito no Brasil). É ele que faz as várias vozes principais,
acompanhado pelas belas vocalizações de John e Paul.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 8
“Happiness
is a Warm Gun”
(Lennon/McCartney)
John Lennon:
Guitarra solo, tamborim, vocais principais e backing vocal
Paul
McCartney: Baixo e backing vocal
George
Harrison: Guitarra solo e backing vocal.
Ringo Starr: Bateria
Na verdade, essa faixa reúne três músicas que John resolveu
juntar numa só. No começo, é uma balada melodiosa, cuja letra é formada por
frases soltas, sem sentido. Aos poucos, entra um rock e o refrão “Mother
Superior Jump the Gun”. Para terminar, ao som do corinho “bang-bang,
shoot-shoot”, de Paul e John, este último grita a frase “happiness is a warm
gun” (a felicidade é um revólver quente) – sobre a qual, ele comentou:
- George Martim tinha um livro sobre revólveres -, ou então,
foi um anúncio que ele me mostrou numa revista, não me lembro – que tinha essa
frase. Achei incrível e resolvi usá-la, porque é uma coisa absolutamente insana
de se dizer. Afinal, um revólver quente significa que a gente acabou de atirar
em alguma coisa.
Paul considera essa uma das melhores faixas do disco.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 9
“Martha My
Dear”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Baixo
Paul McCartney: Piano e vocais (solo)
George Harrison: Guitarra solo
Ringo Starr: Bateria
Músicos de estúdio: Cordas e metais.
Martha recebeu a homenagem que milhares de seres humanos dariam
o braço direito para receber: uma canção feita especialmente para ela por seu
carinhoso dono Paul McCartney. Para quem ainda não sabe, Martha era a cadela de
Paul, um peludo e dócil sheepdog (cão pastor inglês). Martha certamente teve
uma vida saudável e feliz, pois já era meio velhinha quando ele compôs a música
e só veio a falecer em agosto de 1981 ela viveu 15 anos. A canção é leve e tem
um clima inocente de baile antigo.
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inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 10
“I’m so
Tired”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Violão, guitarra solo, órgão e vocais
principais.
Paul McCartney: Baixo e vocalização
George Harrison: Guitarra solo e guitarra rítmica.
Ringo Starr: Bateria.
John compôs essa música para Yoko e quem já sofreu de
insônia alguma vez na vida é capaz de sentir a aflição ao ouvi-la: “I’m so
tired” quer dizer “estou tão cansado” e a letra conta que ele não consegue
dormir há... 3 semanas. Como se não bastasse, tudo é cansaço e falta de sono: o
andamento, a batida pesada de Ringo, o arranjo e a voz arrastada e depois
desesperada de John. É ele que faz os vocais, acompanhado pela vocalização de
Paul em alguns trechos. No final da faixa, há uns murmúrios incompreensíveis.
Na época que correu o boato da morte de Paul, essa era uma das “provas” que os
“beatle-intérpretes” apresentavam. Segundo eles, se você rodasse o disco ao
contrário (o que não é recomendável, pois acaba com a agulha) nesse trechinho,
ouvira nitidamente a voz de Ringo dizer “Paul is dead, man, miss him, miss
him”, ou seja: “Paul está morto, cara, que saudades dele”.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 11
“Blackbird”
(Lennon/McCartney)
Paul McCartney: Violão, bongos e vocais (solo)
Novamente, Paul mostra que da para fazer muito mesmo
sozinho. Blackbird é melro, um pássaro tão comum na Inglaterra quanto o pardal
entre nós. E a canção recria a singeleza e simplicidade de um passarinho banal.
O arranjo é despojado, só são usados instrumentos acústicos e o único
acompanhamento vocal é o canto do próprio melro.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 12
“Piggies”
(George Harrison)
John Lennon: Efeitos sonoros
Paul McCartney: Baixo
George Harrison: Violão e vocal (solo).
Ringo Starr: Pandeiro
Chris Thomas: Cravo
Músicos de estúdio: Cordas.
Continuam os bichos: sai o melro de Paul, entram os
porquinhos de George. A letra fala de lindos porquinhos na lama e, depois, de
porquinhos de camisa branca comendo bacon com suas esposas. Consta que seria
uma agressão sarcástica aos glutões (gananciosos) que só querem saber de
faturar em cima dos outros – inclusive dos Beatles. George está nos vocais,
fazendo a segunda voz também, em alguns trechos. Quem produz os impecáveis
ruídos suíno é John Lennon.
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inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 13
“Rock
Raccon”
(Lennon/McCartney)
John
Lennon: Harmônio, harmonica e backing vocal.
Paul McCartney: Violão e vocais principais.
George
Harrison: Baixo e backing vocal.
Ringo
Starr: Bateria
George
Martin: Piano
Nesse canção country/folk, Paul conta uma longa história de
amor e traição que poderia perfeitamente ser o roteiro de um filme de bang-bang
norte-americano. Ele a compôs ainda na Índia. Faz os vocais principais e o
backing vocal, ao lado de John e George. John toca outra vez sua harmônica,
coisa que não fazia desde as primeiras gravações. O piano de George Martin
ajuda a criar o clima de saloon, completado pela harmônica de John, Paul sempre
foi um apreciador de country.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam gostando.
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Parte 14
“Don’t Pass
me By”
(Ringo
Starr)
John
Lennon: Violão e tamborim.
Paul
McCartney: Baixo
George
Harrison: Violino
Ringo Starr: Piano, bacteria e vocais (solo)
É a primeira composição de Ringo. Ele participou da criação
de “What Goes On”, do álbum Rubber Soul, ao lado de John e Paul. Mas “Don’t
Pass Me By” é exclusivamente de sua autoria e foi escrita em 1963. Em
entrevista, ele disse que gostaria muito de saber compor: “Eu já tentei, mas
não dá certo. A letra, eu ainda faço direito. Mas depois, quando eu penso que
criei uma melodia e vou mostrar para os outros, eles me dizem que parece com
não-sei-o-que, eu vou ver e parece mesmo, não fui eu que inventei nada”.
Muita gente se daria por satisfeito se conseguisse fazer
apenas a canção que ele fez, “Don’t Pass Me
By”. Além de se revelar compositor, Ringo toca piano e faz uma ótima
batida.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 15
“Why don’t
we do it in the Road?”
Paul McCartney: Guitarra solo, baixo, piano, bacteria e
vocais (solo)
Paul outra vez, numa faixa que foi bastante criticada pelos
gritos que ele dá – mas Paul assume, e diz que acha lindo o jeito de cantar
gritando dos primeiros bluesingers norte-americanos e procura recriá-los de vez
em quando. Houve criticas também aos versos, pois houve quem conseguisse achá-los
obscenos na época do lançamento do álbum (“por que não fazemos na estrada?
Ninguém vai ficar olhando a gente?”) Em 1971, Paul regravou essa música, com um
estilo diferente e outro título: “Oh, Woman, Oh Why”.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 16
“I Will”
(Lennon/McCartney)
Paul McCartney: Violão, baixo e vocais (solo)
Ringo Starr: Bateria, bongos e maracas.
Essa balada romântica agradou bastante ao grande público e
fez sucesso aqui no Brasil. É uma faixa curtinha, onde Paul canta e faz um
mínimo de acompanhamento com o violão. Ringo faz a batida gostosa no fundo.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 17
“Julia”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Violão e vocais.
Tão bela quanto triste, a canção “Julia” fica ainda mais
tocante se soubermos que John a compôs para sua mãe, Julia Stanley morreu
atropelada quando ele tinha 17 anos, em frente à casa de sua irmã, Mimi, que havia
criado John. John contou:
- O guarda bateu na casa de tia Mimi pra nos avisar do
acidente. Foi exatamente como deve ser, como a gente vê no cinema. Perguntou se
eu era o filho dela, essas coisas. Depois ele nos deu a notícia e nós dois
gelamos. Foi a pior coisa que já me aconteceu.
Mais tarde, depois dessa canção de amor para sua mãe, ele
faria “Mother”, uma canção de ódio pela falta que lhe fizeram pai e mãe ( o pai
partiu para a guerra antes dele nascer e nunca morou com Julia, que entregou o
filho para Mimi criar). Yoko Ono participou da composição de “Julia”.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 18
“Birthday”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Guitarra solo e vocais principais
Paul McCartney: Piano e vocais principais
George Harrison: Baixo e pandeiro
Ringo Starr: Bateria
Coro: Inclui Yoko Ono e Patti Harrison.
Das 26 faixas assinadas pela dupla, apenas essa foi realmente composta por Lennon-McCartney.
Trata-se de uma versão roqueira do “Parabéns pra Você”,
feita na Índia por ocasião do aniversário de Patti Harrison. Dançável e alegre
como manda o clima de festa de aniversário, traz uma batida forte de Ringo, um
solo de guitarra animadinho d o piano de Paul completando a barulheira gostosa.
Amigos (as) mais um pouco de conhecimentos para todos
inclusive para mim para relembrar de algumas coisas, espero que estejam
gostando.
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Parte 19
“Yer Blues”
(Lennon/McCartney)
John Lennon: Guitarra solo e vocal
Paul McCartney: Baixo
George Harrison: Guitarra solo
Ringo Starr: Bateria
Já na primeira frase John grita seu desespero: “Sim, estou só/queria
morrer”. Na verdade, esse blues escandaloso faz referência aos blues elétricos
que fizeram muito sucesso na Inglaterra no final dos anos 60. Seu estilo de
gritar/cantar este lamento eletrizado não fica devendo nada a nenhum autêntico
cantor negro de blues norte-americano. O clima se completa com os ataques
violentos da guitarra de George e a batida insistente de Ringo.
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Parte 20
“Mother
Nature’s Son”
(Lennon/McCartney)
Paul McCartney: Violão, bongos, timpano e vocais (solo)
Músicos de estúdio: Trompas.
Nesta balada, Paul McCartney mostra sua visão da vida no
campo, falando da mãe natureza num arranjo simples, com instrumentos acústicos.
Sua voz é acompanhada pelo violão em dois canais e pelos bongos. Ao fundo, ele
mesmo faz a batida de tímpano e a interferência das trompas é suave, não
comprometendo a delicadeza do arranjo.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 21
“Everybody’s
Got Something To Hide Except me And My Monkey”
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Guitarra solo, maracas e vocais principais.
Paul
McCartney:Baixo e backing vocal.
George Harrison: Guitarra rítmica e sineta.
Ringo Starr: Bateria.
John fez essa música em resposta a um desenho que
representava Yoko como um macaco sentado em seu ombro, enfiando umas garras
enormes nas costas dele. Insinuava que ela estaria secando sua capacidade de
compor. O enorme titulo significa o seguinte: “Todo mundo tem alguma coisa pra
esconder, exceto eu e meu macaco.” Com isso, ele provavelmente queria dizer.
“Nós não temos nada a esconder, Yoko me inspira e não me atrapalha na hora de
compor boa música.” A canção é uma prova disso, pois é um delicioso
rock’n’roll, com John nos vocais principais e acompanhando Paul no backing
vocal em alguns trechos. O solo de guitarra é impecável e insólido fica por
conta da sineta de George. O titulo original era “Come On Come On”.
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1º VOLUME – A HISTÓRIA DE CADA DISCO.
Parte 22
“Sexy
Sadie”
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Violão, guitarra rítmica, órgão, vocais
principais e backing vocal.
Paul
McCartney: Piano, baixo e backing vocal.
George
Harrison: Guitarra solo e backing vocal.
Ringo Starr: Bateria e pandeiro.
Os Beatles foram à Índia especialmente para ter um contato
com o guru Maharishi. Estiveram em sua Academia de Meditação, ouvindo seus
princípios místicos, fazendo meditação, até o dia em que souberam que ele havia
tentado violentar a atriz Mia Farrow, além de andar atrás de umas e outras
mulheres. Isso contrariava brutalmente todos os princípios que ele próprio
apregoava. No começo os quatro estiveram em dúvida sobre a veracidade da
notícia.
- Mas, quando George começou a achar que devia ser verdade,
aí realmente vi que era – conta John Lennon – porque se até George chegou a
desconfiar que era verdade, é porque ali tinha coisa mesmo.
Assim, no dia seguinte, comunicaram ao Maharishi que iam
partir, sem dizer a razão.
- Se você é tão cósmico, você sabe por que – disse-lhe John.
Ele me olhou com uma cara como se quisesse me fuzilar.
Então John escreveu “Sexy Sadie” sobre o Maharishi: “você
fez todo mundo de bobo/você quebrou as regras”. Sua idéia inicial era escrever
o nome Maharishi mesmo, mas depois resolveu ser mais sutil e o substituiu por
Sexy Sadie. John faz os vocais principais e acompanha Paul e George em algumas
partes do backing vocal. O piano de Paul é a marca mais forte da música é a
marca mais forte da música, acompanhado pela guitarra distorcida de George.
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Parte 23
“Helter
Skelter”
(Lennon-McCartney)
John
Lennon: Baixo, guitarra solo, saxophone e backing vocal.
Paul McCartney: Baixo, guitarra solo e vocais principais.
George
Harrison: Guitarra rítmica e backing vocal.
Ringo Starr: Bateria.
Mal Evans: Trumpete.
Sem dúvida alguma, trata-se do som mais pesado que os
Beatles fizeram. Haviam tentado produzir alguma coisa assim com “Rain” e “And
Your Bird Can Sing”. Mas “Helter-Skelter” vai às últimas conseqüências, fazendo
jus ao nome (helter-skelter é uma grande confusão e, também, montanha russa).
Paul berra a letra e o backing vocal completa a excitação da faixa, que inclui
guinchos e gritos não-identificados. A uma certa altura, as guitarras fazem uma
escala musical e vão desaparecendo numa distorção. A bateria de Ringo traz a música de volta por pouco
tempo: vai tudo sumindo, há um momento em que parece que tudo acabou, para
recomeçar outra vez, até Ringo gritar: “I’ve got blisters on my fingeers”, ou
seja: “estou com bolhas nos dedos”. Também, não era para menos: a gravação
inteira durou 25 minutos e meio. John está no sax e Mal Evans, no trumpete. Quanto
Charles Manson assassinou a atriz Sharon Tate e seus amigos num ritual macabro,
em 1969, ele e os outros assassinos disseram ter encontrado inspiração para o
crime nessa faixa. Mas John Lennon foi aos tribunais defender a música de
qualquer responsabilidade em relação à insanidade alheia.
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Parte 24
“Long,
Long, Long”
(George
Harrison)
John
Lennon: Violão e piano
Paul McCartney:
Baixo e órgão Hammond
George Harrison: Violão e vocais (solo)
Ringo: Bateria.
Embora alguns considerem a terceira faixa de George no álbum
quase uma canção fúnebre, trata se de uma música muito apaixonada, que fala da
tristeza de uma perda e da emoção do reencontro. Uma emoção contida nos vocais
que se escondem atrás dos violões; bem ao estilo de George, aliás. A batida de
Ringo (fúnebre, para quem prefere encarar assim) da uma idéia de câmara lenta e
o resultado do conjunto lembra quase um balé de gestos largos. Tudo termina num
grito (um êxtase meio estranho, talvez).
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Parte 25
“Revolution”
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Guitarra solo, violão vocais principais e
backing vocal.
Paul
McCartney: Baixo, violão, piano e backing vocal.
George
Harrison: Guitarra ritmica e backing vocal.
Ringo Starr: Bateria
Músicos de estúdio: Metais.
A canção é de John Lennon e já havia sido lançado em
compacto, do lado B de “Hey Jude”, mas com uma versão diferente, mais roqueira.
Essa versão que abre o último lado do LP, é mais suave e quase acústica. John
escreveu essa música e queria lançá-la no Lado A de um compacto, porque achava
importante dizer às pessoas o que ele pensava sobre uma revolução. Em geral,
eles evitavam falar de assuntos políticos (aparentemente, por ordens de Brian
Epstein), como a guerra do Vietnã. John não queria mais ficar omisso a respeito
e acreditava que a revolução era importante para melhorar o mundo:
- Quando eu digo na canção “it’s gonna be allright “(vai dar
tudo certo), é porque eu acredito nisso, ainda tenho aquela coisa de achar que
Deus vai nos salvar. E, apesar de jogar o jogo do Capitalismo acho a revolução
fundamental.
Mais tarde, John se tornaria um profundo admirador de Mao
Tsétung. Mas esteve em dúvida sobre o assunto no que diz respeito à violência,
tanto que gravou varias versões, dizendo às vezes “you can count me in” (pode
contar comigo) e às vezes “you can count me out” (não conte comigo).
- A idéia de uma revolução violenta geral não me agrada,
pois não quero ser assassinado.
Infelizmente, John só encontrou a parte da revolução de que
não gostava: a violência. Nessa faixa, ele faz a voz principal em dois canais.
A música ameaça começar, é interrompida, ouvem-se vozes, John diz “ok” e,
então, a guitarra solo entra – inesperadamente, no canal esquerdo, pois na
primeira versão estava do lado direito. O andamento varia, como se houvessem
problemas de rotação e o corinho “do-di-do-uau-uau” lembra os anos 50.
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Parte 26
“Honey Pie”
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Guitarra solo
Paul McCartney: Piano e vocais (solo).
George Harrison: Baixo
Ringo Starr: Bateria
Músicos de estúdio: Banda de 15 elementos.
Assim como as canções “When I’m Sixty-Four” e “Your Mother
Should Know”, aqui há influência da música dos anos 20. Paul ao piano, cantando
e falando frases que não estão na letra, ajuda a criar o clima da época. George
está no baixo (como acontece em muitas outras faixas do álbum). A banda
completa o ambiente, num estilo de festa-baile da época.
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Parte 27
“Savoy
Truffle”.
(George
Harrison)
John
Lennon: Guitarra solo
Paul
McCartney: Baixo.
George Harrison: Guitarra soo, órgão e vocais (solo)
Ringo Starr: Bateria e pandeiro.
Músicos de estúdio: Metais.
George Harrison fez essa canção falando de doces para seu
amigo Eric Clapton, que é doido por doce. A citação de “Ob-La-Di,Ob-La-Da” não
parece ter muita razão além de fazer rima com o verso anterior. Os metais são
usados numa forma que lembra um pouco “Go to Get You Into My Life”.
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Parte 28.
“Cry Baby
Cry”.
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Violão, piano, órgão e vocais (solo)
Paul
McCartney: Baixo
George
Harrison: Guitarra solo
Ringo Starr: Bateria e pandeiro
George Martin: Harmônica.
Mais uma letra non sense e mais uma demonstração da
versatilidade musical de John: ele toca quase todos os instrumentos. No começo,
brinca com o estéreo, deixando o refrão no canal esquerdo e os outros versos bem
no centro. Quanto à letra, a idéia foi tirada de um comercial de TV e, no principio,
seria “make your mother cry” (faça sua mãe chorar), e não “make your mother
sigh” (faça sua mãe suspirar), como ficou na verdade definitiva. O resto são
frases absurdas, uma história meio maluca bem ao estilo John.
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“Can You Take Me Back”
(Lennon-McCartney)
Paul McCartney: Violão, bacteria, maracas, bongos e vocais
(solo).
Essa microfaixa não está incluída nem no selo do disco nem
no verso do pôster, onde estão todas as letras. Provavelmente, era parte de
alguma outra e parece ser a continuação de “Cry Baby Cry”. Como é Paul que faz
os vocais, acredita-se que ele esteja tocando os outros instrumentos, mas não
há crédito em lugar nenhum.
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“Revolution
9”
(Lennon-McCartney)
John Lennon: Voz, mixagem, edição.
Paul
McCartney: Piano
George
Harrison: Voz
Ringo Starr: Voz
Yoko Ono: Voz
George Martin: Mixagem e edição.
Uma faixa dos Beatles onde não há propriamente música.
Trata-se de mais uma loucura de John Lennon, que falou o seguinte a respeito:
- Foi um quadro inconsciente do que eu realmente acho que vai acontecer durante a revolução: fazer a faixa foi como desenhar uma revolução. Mixei uns 30 canais numa só faixa. Usei fitas com música clássica de trás pra frente, com vozes, coisas assim. Uma das fitas que usei trazia um engenheiro da EMI fazendo um teste e ele dizia: “Este é o texto da EMI série número 9”. Cortei tudo e deixei só “número 9” (number9), que repetido, assim fica engraçadíssimo. E 9 é o dia do meu aniversário, meu número de sorte e tudo, mas foi sem querer. Só depois que eu fiz a brincadeira é que percebi seu significado.
- Foi um quadro inconsciente do que eu realmente acho que vai acontecer durante a revolução: fazer a faixa foi como desenhar uma revolução. Mixei uns 30 canais numa só faixa. Usei fitas com música clássica de trás pra frente, com vozes, coisas assim. Uma das fitas que usei trazia um engenheiro da EMI fazendo um teste e ele dizia: “Este é o texto da EMI série número 9”. Cortei tudo e deixei só “número 9” (number9), que repetido, assim fica engraçadíssimo. E 9 é o dia do meu aniversário, meu número de sorte e tudo, mas foi sem querer. Só depois que eu fiz a brincadeira é que percebi seu significado.
A faixa reúne efeitos sonoros, no estilo do álbum
avant-garde Two Virgins, feito por John e Yoko (aquele que traz os dois em nu
frontal na capa e nu dorsal na contracapa, inédito no Brasil). Os outros três
participam, provavelmente através de fitas, com suas vozes em falas desconexas
e Paul entra também com o piano. George Martin atuou na mixagem e edição, mas a
criação original é de John e Yoko. A princípio Paul, George e Ringo não queriam
a inclusão da faixa, mas acabaram cedendo. Apesar do que John falou a respeito,
o resultado final parece mais com o som de um pesadelo do que com o quadro de
uma revolução. Ou será que as duas coisas podem ser uma só?
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“Good Night”
(Lennon-McCartney)
Ringo
Starr: Vocais (solo)
Músicos de estúdio: Orquestra de 30 elementos, harpa e coro.
Depois da fragmentação de “Revolution 9”, a harmonia de um “boa
noite” melodioso para fechar o disco John escreveu essa faixa especialmente
para Ringo e somente para ele. O clima de Hollywood nos anos 30 é criado pela
orquestra de George Martin com o coro feminino. E os quatro se despedem do
ouvinte com um grand finale cinematográfico. Até a próxima.
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